terça-feira, 5 de outubro de 2010

Amadurecendo Meu Cristianismo


Estou buscando fé para concluir a carreira combatendo um bom combate. Sinto que cada vez esse alvo está mais desafiador.
Por um instante ilustrei a fé com o AR; algo que não posso ver, mas que me traz vida, faz tudo funcionar. É o que me enche o fôlego para vencer, enfrentar, celebrar, sonhar e até mesmo sofrer. É o que desafia os erros humanos, mesmo que poluído ainda é possível. Sim tudo vai funcionar! É o que ninguém vê, mas ninguém vive sem. É a química perfeita que o meu organismo precisa. É o que acredita em nós. Quando não queremos mais respirar e prendemos o fôlego, nosso corpo insiste em buscá-lo, e claro! Ele ali vai estar para nos fazer continuar. Ele alimenta a esperança e a paciência quando na tribulação podemos suspirar e lentamente inspirar e espirar dizendo; Ufaaa!
Só posso senti-lo (ou ao menos ter a idéia de sentir) quando os ventos sopram. Quando tal ocorreu inevitavelmente tive o impulso de querer agarrá-lo para que não se fosse embora e eu não o perdesse, como se pudesse escapar-me o fôlego e de morte súbita inevitavelmente desfalecer.
Na adrenalina em que estava, desesperadamente, me agarrei ao nada sem saber e entender com o que estava lutando. Senti-me inútil. Ao chão, já em lágrimas me deparei com meus pensamentos, revoltada; afinal porque não capaz de guardar a fé?
“Ah Raiva desses ventos turbulentos! Tudo me passou como um flashback.
GRITEI.
Como? Como conseguirei prosseguir e sobreviver? Veja eu sou fraca Deus! Não consegui! Como é possível viver sem o AR? Desespero!”
E quando já sem forças para questionar estava, ouvi. Tamanho foi meu constrangimento, o Mestre me ensinou; “não é possível se agarrar ao vento e se prender no ar!”
Guardar a fé consiste da simplicidade, ainda que louca e desafiadora, de respirar. Confiar que o Controle de tudo nas mãos do meu mestre está.
Afinal, um bom servo um dia pôde um ensinamento deixar: “Agora, pois, permanece a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.”(I coríntios 13: 13).
O amor! Pois se não houver amor, de nada tudo me adiantaria. Tudo se dissiparia no vento, até mesmo a fé e a esperança. Como posso sentir tanta segurança assim no amor? Como posso confiar? O mundo já é marcado por essa decepção, como poderei acreditar então?

Bom, o Amor é seguro. Pois esse Amor do qual trato é O que é real. Talvez fosse mais adequado tratá-lo conjugando, não como a quinta pessoa da conjugação dos verbos na língua americana (o inglês) que é usado para tratar de (it) ele/ela, no sentido de coisas ou do que é abstrato, mas sim do que é pessoal, do que é real. O mais adequado seria tratá-lo como O AMOR. Como uma pessoa. Isso nos traz a memória o que nos dá esperança e renova a nossa fé. Por isso o maior deles É o AMOR.

DEUS É AMOR! Louco, mas surpreendentemente real.
BeLa Monteiro
2010.